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O futuro do trabalho: como a educação pode contribuir?
Não podemos falar sobre o futuro da educação sem falar de tecnologia e mercado de trabalho – juntar os três na mesma equação já é uma realidade, mas nunca é tarde para se familiarizar aos conceitos e começar a aplicá-los hoje mesmo.
A tecnologia integrada à educação foi acelerada pela pandemia, quando o distanciamento social impulsionou recursos digitais para viabilizar o aprendizado no ensino remoto. Com o tempo, essa deixou de ser uma solução emergencial para continuar marcando presença na sala de aula, como um meio eficiente de engajar os estudantes com recursos mais atrativos e personalizados.
Mas isso também trouxe uma série de reflexões, afinal, qual o papel do professor nesse cenário? E do aluno? Fato é que a educação vai além da formação intelectual e engloba todas as dimensões do desenvolvimento humano, o que cada vez mais é indissociável da tecnologia. Entender as concepções por trás do que está acontecendo – e do que está por vir – exige ficar atento às inovações tecnológicas, sociais e pedagógicas.
O que é a educação do futuro?
“Educação do futuro” é um termo que se popularizou nos últimos anos para se referir ao novo modo de transmitir conhecimento, voltado às tecnologias que são utilizadas para facilitar o processo educacional. A proposta é ir na contramão de memorizar e reproduzir conteúdo, explorando possibilidades que deixam a aula mais instigante e divertida.
Nesse sentido, a tecnologia surge como uma grande aliada! Ela auxilia no processo de descentralização do ensino: o professor deixa de ser um mestre detentor do conhecimento e passa a ser um mediador da aprendizagem. Os recursos digitais também contribuem para uma jornada personalizada, em que o conhecimento é construído em conjunto e respeitando o ritmo de cada aluno.
A questão é que a tecnologia tem se aprimorado cada vez mais e em menos tempo – e esse processo tende a aumentar a velocidade. Segundo o head de business development da ZOOM, Adriano Lima, isso é resultado de um movimento histórico que tem a ver com as eras industriais. Para entender o motivo e como ele se relaciona à educação do futuro, o primeiro passo é voltar no tempo.
Entender o passado, compreender o futuro
Segundo Adriano, todas as grandes revoluções que as eras industriais trouxeram foram movidas por dois motivos: a primeira delas é a inovação para otimizar os processos do dia a dia, por meio de produção de ferramentas. A outra razão, longe de ser boa como a anterior, era por causa da guerra, que precisava dessas mesmas ferramentas, combinadas a outros recursos tecnológicos, para aumentar o poder ou expandir territórios, por exemplo.
São cinco as principais eras industriais e tecnológicas que vivemos até o momento:
– 1780: o vapor revolucionou a maneira como produzimos e vemos o nosso entorno, por meio dos trens e das indústrias.
– 1900: o surgimento da eletricidade atendeu a necessidade de massificação dos produtos, com uma população crescente.
– 1970: surge o princípio do pensamento computacional, com os primeiros computadores e a automação de maneira inteligente.
– 2000: a internet agregou todos os recursos anteriores à comunicação, mudando a maneira como interagimos e trocamos informação.
– 2020: a inteligência artificial entra nas residências e faz parte do dia a dia, otimizando processos e decisões.
“A humanidade cresceu tanto, tudo é tão rápido”, explica Adriano Lima, “que parece não haver outro caminho para a evolução senão entregar parte das decisões para uma máquina.” A princípio, esse é um tema que pode trazer receio, muitas vezes a própria ficção científica contribui negativamente com isso, mas passado o primeiro impulso, podemos ver como a tecnologia já faz parte do nosso dia a dia. Ou você pensa que poderia ficar sem o mundo ao alcance do celular ou das recomendações do seu streaming favorito, por exemplo?
Profissões que ainda nem existem
Como os recursos tecnológicos e inteligência artificial vieram para ficar, as transformações no mercado de trabalho não ficam de fora. Segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial (2023), espera-se que até 2027, 69 milhões de novos empregos sejam criados e 83 milhões eliminados.
O Fórum aponta algumas das ocupações com maior potencial de crescimento, que no geral se relacionam à própria tecnologia, como “especialista em aprendizagem de máquina”, “engenharia de robótica” e “segurança da informação”. Mas uma questão interessante é que o relatório defende que essas profissões sejam utilizadas, também, como meio para o desenvolvimento sustentável, o que torna “especialista em sustentabilidade” um dos trabalhos que deve brilhar nos próximos anos.
Como preparar as crianças?
Desde 2020, o Fórum Econômico Mundial já alertava que 65% das crianças que entram na escola hoje exercerão trabalhos que ainda não existem. Trabalhar a educação tecnológica desde a primeira infância auxilia não apenas no desenvolvimento do pensamento computacional, mas de outras habilidades e competências para prepará-las para um mundo em constante transformação.
Essa é a missão da Jornada Z, nosso programa de desenvolvimento contínuo de aprendizagem, que utiliza a tecnologia como recurso pedagógico, adequado de forma progressiva à faixa etária, para lidar com os desafios do cotidiano de forma criativa, ética e responsável.
Por isso, é fundamental desenvolver habilidades e competências que “nunca saem de moda” – por outro lado, se mostram cada vez mais relevantes! Afinal, embora não saibamos quais serão as tecnologias de amanhã, podemos começar hoje mesmo a preparar as crianças e jovens para serem protagonistas de seu aprendizado. Como agentes transformadores de seu mundo.
Ir além da sala de aula, colocar a mão na massa, explorar soluções empíricas e desenvolver projetos com abordagem STEAM – isso é muito ZOOM!
Comece o futuro hoje mesmo em sua escola, conheça a Jornada Z.